quarta-feira, 28 de setembro de 2011

DIA NACIONAL DO SURDO

Profª: Miriã Gil de Lima[1]
A Comunidade Surda Brasileira comemora no dia 26 de setembro, o Dia Nacional do Surdo, neste dia é relembrado às lutas históricas por uma educação de qualidade, melhores condições de vida, saúde e cidadania.
O esse dia  foi sugerido devido à inauguração da primeira escola de Surdos no país, o INES – Instituto Nacional de Educação de Surdos, situada no Rio de Janeiro. Essa história iniciou-se no Brasil em 26 de setembro de 1857, durante o Império de D. Pedro II, quando Hernest Huet professor francês com o apoio do Imperador fundou o Instituto Imperial de Surdos-Mudos no Rio de Janeiro que nesta época era um asilo somente para surdos do sexo masculino.
Na antiguidade os gregos consideravam os surdos como seres incompetentes, pois acreditava-se que o pensamento não poderia se desenvolver sem a linguagem, pois Aristóteles considerava  que a linguagem oferecia condições de humano. Assim por não falarem os surdos eram considerados seres que não tinham possibilidades de desenvolver as faculdades intelectuais.
Eram privados de seus direitos legais e julgados incapazes de gerenciar seus próprios atos; até por volta do século XII não tinham o direito de ser casar e constituir uma família, a igreja católica acreditava que suas almas não poderiam ser consideradas imortais por que não podiam falar os sacramentos.
No início da idade moderna surgem novos caminhos para a educação dos Surdos, educadores defendem que os mesmos são seres capazes de aprender e se desenvolverem, seja através do oralismo ou da linguagem gestual. Esta fase foi marcada por inúmeros sofrimentos, pois os mesmos eram torturados, suas mãos eram amarradas e proibidos de se manifestarem através do uso dos sinais.
No Brasil, somente no ano de 2002 o governo federal reconheceu a LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais – como língua das comunidades surdas do Brasil com a promulgação da Lei 10.436/02 regulamentada no ano de 2005 pelo Decreto 5.626/05, que defende o bilinguismo na educação dos surdos.
Atualmente a Libras é reconhecida e aceita na educação como meio de comunicação e interação entre surdos e ouvintes, surgindo assim um novo tempo a educação dos surdos, incluindo-os na sociedade como outro membro qualquer. 


[1] Professora de LIBRAS nos Cursos de Pedagogia e Ciências Contábeis nas Faculdades Integradas de Cacoal - UNESC

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Curso de Pedagogia realiza Sessão Comentada de Cinema na UNESC

Foi realizado no último sábado, dia 17 de setembro, com iniciativa dos alunos de pedagogia, a primeira sessão comentada de cinema, com o filme: “Nell, a menina selvagem”. “ Nell é um filme com conteúdo riquíssimo para a antropologia e para a psicologia, com uma atuação maravilhosa de Jodie Foster que uniu intensidade e delicadeza construindo uma personagem impossível de ser esquecida. A estória da “menina-mulher selvagem”, fruto da violência humana (estupro), que tem sua vida restrita à mãe, à irmã e à sua floresta. Isolada de tudo mais que há no mundo vê nas duas únicas pessoas de seu mundo o meio de expressar seus sentimentos”. Para o Prof. Dr. Luis Roberto Sousa Mendes, organizador e responsável pelo evento, o filme Nell mostra o papel da cultura e a sua atuação em cada indivíduo e o papel que esta exerce em nossa vida, em nossa sociedade. A sessão contou com a presença de alunos de diversos períodos e de alguns convidados. Ao final do filme, os alunos se reuniram em grupos e socializaram os momentos marcantes dessa iniciativa.  
Coordenação do Curso de Pedagogia

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

SEMINÁRIO EDUCAÇÃO INFANTIL






No dia 20/08/11, o quarto período do Curso de Pedagogia apresentou à todos os acadêmicos do Curso o Seminário com o tema: Educação de 0 a 5 anos de idade, embasado no Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, sob as orientações das Professoras Cássia Regina Bazuco Vargas e Miriã Gil de Lima. O mesmo teve como objetivo proporcionar conhecimentos mais amplos sob a tricotomia: a Educação de 0 a 3 anos; diferenças e semelhanças entre cuidar, brincar e educar. a pré-escola de 4 e 5 anos e o papel de professor de Educação Infantil. Estiveram presentes o Prof. Nelson Rangel Soares Filho (Coordenador do Curso), professores e acadêmicos do Curso de Pedagogia. O sucesso foi sentido por todos, inclusive foi solicitados pelos alunos que fossem realizados mais eventos no quilate desse ora realizado.































LABORATÓRIO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS INICIA PROJETO DE ALFABETIZAÇÃO A JOVENS E ADULTOS

Prof. Elenara, Prof. Nelson, Profa. Suzi e os Alunos
O Laboratório de Práticas Pedagógicas (Laboratório Multidisciplinar de Ensino e Aprendizagem) do curso de Pedagogia da UNESC iniciou neste semestre projeto para atender a alfabetização de jovens e adultos. As atividades estão sendo planejadas, aplicadas e avaliadas por acadêmicos do curso, favorecendo a aproximação entre a formação teórica e prática do futuro pedagogo. O laboratório se estrutura para desenvolver atividades de natureza prática mediante a organização de oficinas de ensino e aprendizagem desenvolvidas por professores e alunos, objetivando a elaboração de material didático, a compreensão e a avaliação de seu adequado uso pedagógico, promovendo um conjunto de atividades didático-experimentais para possibilitar a compreensão e a reflexão voltadas para a educação de jovens e adultos.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

DIA INTERNACIONAL DA ALFABETIZAÇÃO


Prof. Nelson Rangel Soares Filho 1
Nos meados da década de 40, logo após a Segunda Guerra Mundial, foi fundada a Organização das Nações Unidas – ONU. As primeiras orientações aos 51 países membros foi o incentivo à democracia (hoje 192 países).
Os países subdesenvolvidos, com grande índice de analfabetos e muito simpáticos às ditaduras marxistas. Para combater essa simpatia a ONU incentivou aos países membros promover a alfabetização de adultos, para oferecer pré-requisitos e construir eleitores, aptos ao voto.
As políticas públicas para o combate ao analfabetismo foram de pouca eficácia nos países subdesenvolvidos.
Em 08 de setembro de 1967 foi Declarado pela ONU e pela UNESCO, como o dia internacional da alfabetização, com o objetivo de despertar a consciência da comunidade internacional e chegar a um compromisso mundial em relação ao desenvolvimento e à educação.
Em 1990, a ONU promoveu em Jomtien, a Conferência Mundial de Educação para todos, onde os países participantes da Conferência se comprometeram em reduzir o número de analfabetos no mundo à metade até o ano de 2000. Mas os países em desenvolvimento continuaram a aumentar os números de analfabetos.
Hoje, cerca 25% dos jovens e adultos do planeta são analfabetos, chegando a um total de 900 milhões de pessoas sem saber ler e escrever. As pesquisas internacionais têm demonstrado que quanto mais um país é escolarizado, maior é o desenvolvimento. Exemplos disso estão todos os dias nos noticiários, aonde países chegaram à beira da insolvência, e ao investir na educação, em pouco tempo tornaram-se potências mundiais.
As políticas públicas para a educação necessitam de maior eficácia, profissionalismo, vigilância e combate à corrupção, investimentos na qualificação dos docentes, investimentos nas escolas integrais e modernizar os procedimentos didáticos nas salas de aula, valorizando a competência e as habilidades.

Professor e Coordenador do Curso de Pedagogia

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

DIRETORES E VICE-DIRETORES ELEITOS NAS ESCOLAS MUNICIPAIS FORAM ALUNOS DA UNESC


Publicação UNESC
A Secretaria Municipal de Educação de Cacoal (SEMED) divulgou esta semana o resultado da eleição direta para os cargos de diretor e vice-diretor das escolas municipais e centros de educação infantil para todas as instituições de ensino da rede municipal. Dos trinta e três professores eleitos para os cargos, trinta são ex-alunos de graduação da UNESC, o que corresponde a quase 91%. Alguns desses profissionais cursaram também especialização na Instituição e exercerão a função em vinte e cinco escolas do município.

DIA NACIONAL DA LIBERDADE DE IMPRENSA



Prof. Nelson Rangel Soares Filho1






Comemora-se no Brasil, neste sete de Junho, o dia da Liberdade de Imprensa. Logo, não poderíamos deixar importante data sem menção.
Na história do país a imprensa sempre atuou, contribuindo com o desenvolvimento, os avanços políticos e a democracia.
Durante o Império a imprensa levou a contra gosto D. Pedro I a criar o partido moderador e promulgar a Constituição de 1824, fato que contribuiu com a questão do poder político na época, moderando o poder do Imperador.
D. Pedro II deixou a imprensa totalmente livre. As críticas dirigidas ao Imperador eram utilizadas por ele como forma de juízo crítico, fundamentando os atos para melhorar a sua atuação. Essa atitude fez com que ele permanecesse como Imperador durante 49 anos, até que a abolição da escravatura fez enfraquecer o Império. A imprensa de controle dos adeptos da República aproveitou o momento para divulgar as idéias republicanas. Mesmo a imprensa adepta ao Império não foi suficiente para barrar a proclamação da República.
Durante a Primeira República a imprensa teve papel fundamental na democratização do país, combatendo a dicotomia política do café com leite, encerrada com a Revolução de 30. Getúlio Vargas assumiu com a proposta de convocar uma constituinte, promulgar uma nova Constituição e convocar eleições gerais. Ele chegou a promulgar a Constituição de 34 e aproveitou de sua popularidade dando o golpe de estado, outorgando uma nova Constituição em 1937 e implantando o Estado Novo.
Assim começa uma nova jornada da imprensa brasileira, que passou a ser censurada. Jornalistas foram perseguidos, jornais fechados e praticados os mais variados métodos para calar os veículos de comunicação, mas não conseguiram. O resultado dessa contribuição foi a queda de Vargas em 45 e o inicio da redemocratização do país, com a promulgação da Constituição de 46 e um avanço a passos largos rumo à democracia.
Quando se pensava na consolidação da democracia brasileira, em 1964, houve o golpe militar. Durante 21 anos a censura novamente tentou amordaçar a imprensa. Neste entremeio veio o Ato Institucional nº. 05 (AI-5), mas ela sempre como o quarto poder, bravamente resistiu a todas as intempéries sobre si. Contribuiu com as diretas já, pois mesmo que a nação não obtivesse eleições diretas, conseguiu que um civil fosse eleito no colégio eleitoral, dando início a uma nova era democrática no país.
A luta, mesmo com a democratização do país instaurada, continua contra a mordaça, a corrupção e as injustiças sociais.
E a favor da reforma política, da democracia plena, do combate à pobreza, a educação de qualidade, saúde, moradia, transporte, lazer e melhoria da qualidade de vida do brasileiro: Salve... Salve... Salve... a imprensa brasileira.



Professor e Coordenador do Curso de Pedagogia-Faculdades Integradas de Cacoal - UNESC

MULTICULTURALISMO

Trabalho em uma farmácia e por esses dias encontrei uma moça no qual carrega traços indígenas, com sua presença pude compreender que vivemos rodeados, por culturas diferentes, a cultura indígena é uma delas, rostos diferentes que retratam uma cultura, onde vivem. Sem ao menos, conhecê-los é por muitas vezes que os julgamos pelo modo de vestir ou desconfiança por não saber o que falam. Será que nós sentimos ameaçados? Ou nos achamos no direito de descriminá-los, achando que esta terra tem um único padrão a ser seguido. Devemos considerar o índio como pioneiro e, por direito, respeitá-lo e compreender sua cultura, afinal vivemos em um mundo onde todos são diferentes.






Elaine Silva 2. Período de Pedagogia UNESC

DIA DO SUPERVISOR EDUCACIONAL

Prof. Nelson Rangel Soares Filho1



No dia 22 de agosto comemora-se o dia do Supervisor Educacional. O Supervisor existe desde a Grécia antiga, e tinha a função de vigiar os professores enquanto estes cumpriam seu dever.
No Brasil surgiu pela primeira vez com o Ratio Studiorum, em 1599, que era um conjunto de 467 regras ligadas diretamente ao ensino, criadas pelos Jesuítas. Assim, o supervisor ficava vigiando os docentes, verificando se eles estavam cumprindo as normas estabelecidas.
Na Revolução Francesa (1789), intitulado Inspetor Técnico, o supervisor tinha a função de promover o progresso educacional e vigiar a atividade do professor, visando melhorar o desempenho docente. Embora tenha atribuição de “vigiar”, aparece a responsabilidade de promover o progresso educacional e o desempenho dos docentes.
A habilitação de Supervisor Educacional só foi criada com a reforma do ensino superior, com a Lei 5540/68, embora no Século XX, mas com as mesmas características do Inspetor Técnico do Século XVIII.
Atualmente, com a Resolução CNE/CP nº 01, de 15 de maio de 2006, que institui as Diretrizes Curriculares de Pedagogia, as habilitações desapareceram do Curso de Pedagogia, pois o mesmo passa a ter a função de formar professores para a Educação Infantil e os Anos Iniciais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio na Modalidade Normal. A habilitação de Supervisor Educacional passa a ser oferecida nas pós-graduações Lato Sensu. Agora, com a visão exclusivamente de promover o ensino-aprendizagem e auxiliar os docentes nos desempenhos pedagógicos, tornando a escola um espaço em que todos aprendem e ensinam.
Este profissional ganha um perfil de pesquisador dentro da escola e da comunidade, devendo compreender o movimento que envolve as relações entre professor, aluno e o próprio supervisor, de forma simultânea e dinâmica, tornando-se um profissional além de seu tempo.
Por tudo isso, rendemos as nossas homenagens aos (as) Supervisores (as) Educacionais do Brasil.

1Professor e Coordenador do Curso de Pedagogia